O que pode acontecer em quinze dias? Em geral, muito
pouco... Mas e se o mês for setembro, do ano de 2001? Aí sua vida - ou melhor,
toda a história - pode fi car marcada para sempre! Fefê é um playboy
paulistano. Donovan e Steinberg são investigadores do FBI. Amina é médica.
Samira sonha em ser modelo. Mathew e Natalie são jornalistas. Hafez, Mohamed e
Ibrahim são religiosos extremistas. O que todos têm em comum? Suas vidas se
encontram por causa de um único evento: o ataque terrorista às Torres Gêmeas do
World Trade Center.
“Quinze dias em setembro” tem uma edição legal, mas acabei encontrei alguns erros gramaticais,
erros em diálogos e entre outras coisas. Pelo fato do livro ser de um escritor
brasileiro, esperava não encontrar esses erros, mas infelizmente achei um
bocado deles. Mas isso não atrapalhou em nada na leitura.
O ponto mais negativo de “Quinze dias em setembro” é sem dúvida a elaboração dos personagens. No
início, Ryoki Inoue nos apresenta diversos personagens, e ao longo da trama,
vamos acompanhado a história de cada um. Ou seja: temos visões diferentes em
vários pontos. Mesmo eu gostando disso, o autor criou muitos personagens, que
na minha opinião foi desnecessário. E o pior: o personagem que eu menos gosto,
narra boa parte da história, e isso acabou me prejudicando bastante.
O autor consegue transmitir muito bem
todo aquele incidente ocorrido com as Torres Gêmeas. Mas isso não significa que
a narrativa de Inoue seja muito complexa e ilimitada.
Pelo contrário, a narrativa do autor é simples, mas
pelo fato de tratar quase diretamente sobre esse atentado terrorista, qualquer
narrativa, sendo ela complexa ou não, fará o leitor ficar um pouco emocionado.
O livro tem uma história bacana, mas eu
esperava bem mais um foco no atentado propriamente dito do que em uma história
bem limitada e com um final mal feito, sem nexo. Se você gosta de um livro bom, simples, mas tocante, indico "Quinze dias em setembro". Mas se você não gosta desse tipo de livro, não recomendo a leitura.
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