Depois de
sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la,
Katniss acreditava que não precisaria mais de lutar. Mas as regras do jogo
mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível
organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país
disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria
vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela
precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar
ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco
novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa
nova guerra? Acompanhe Katniss até o fim do thriller, numa jornada ao lado
mais obscuro da alma humana, em uma luta contra a opressão e a favor da
esperança.
Uma leitura um
tanto cansativa no começo. Uma reviravolta já prevista - e nada épica - e momentos
tensos. “A Esperança” é basicamente composto por isso.
E depois de um final vago em "Em Chamas", a autora tinha que compensar com um começo ótimo, não? Não, não tinha. E foi isso que ela fez.
“A Esperança” não chega perto da qualidade dos volumes anteriores da trilogia.
Primeiramente, pois a narrativa de Collins já está um pouco desgastada. Parece
que a norte-americana necessitava criar um início rapidamente, o que fez de sua escrita sem muita emoção. E isso acarretou algo muito importante: li as primeiras
duzentas páginas da obra lentamente e sem muito interesse. Segundo: acontecimentos importantes narrados em
poucos capítulos. O “meio” do livro foi bem surpreendente, porém a autora não
focou muito nisso, o que deixou o livro sem aquela emoção, que antes poderia
ser encontrada logo no começo de “Jogos Vorazes” e “Em
Chamas”. Terceiro: o final de alguns personagens ficaram suspensos no
ar. Um bom exemplo: o fim da mãe de Katniss. Ela morreu? Nunca mais viu a
filha? Virou médica profissional? Esses foram basicamente os fatores que me decepcionaram. Fora isso, o desenrolar da
história acontece de uma maneira agradável.
“Necessito é do dente-de-leão na primavera. Do amarelo vivido que significa renascimento em vez de destruição. Da promessa de que a vida pode prosseguir, independente do quão insuportáveis foram as nossas perdas. Que ela pode voltar a ser boa.”
Entretanto, algo que eu gostei
muito foram os momentos em que a protagonista da obra relembra a vida com o seu pai. É bem emocionante saber o quanto os dois eram próximos um do outro, as
músicas que os dois cantarolavam juntos. Uma relação bem bacana de pai e filha. A autora acertou em cheio ao focar nesta parte.
Apesar de discordar
em vários aspectos, o livro possuiu um desfecho bacana, incerto e um tanto
triste, o que ao mesmo tempo é bom e ruim. Bom, pois a autora se diferenciou de
muitos escritores, e ruim porque isso acarretou eventos dramáticos que Katniss não
merecia viver. Mas enfim, “Jogos Vorazes” acabou tornando-se uma trilogia ótima.
Super indico para quem gosta de aventura, distopia, romance, ação e drama,
muito drama.
Dos três livros,
esse foi o que menos me conquistou. Mas mesmo assim, não deixo de indicar. Boa
leitura!
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