Obs: contém alguns spoilers da série.
"The Following" conta a história do ex-agente do FBI, Ryan Hardy (Kevin Bacon), e de um assassino em série, Joe Carroll (James Purefoy). Na trama, Carroll escapa da cadeia e começa a matar novamente, fazendo assim o ex-agente Hardy voltar a ativa, ajudando a polícia como consultor.
O elenco é ótimo. Todos os personagens são adoráveis - com
exceção ao Carroll, claro -. Um dos personagens que antes era quase totalmente
secundário, Mike Weston, acaba tornando-se um agente importante em todo caso. O
que me incomodou um pouco nele, foi não saber muito bem o seu passado, como ele
chegou ao FBI, quem é sua família, amigos, onde nasceu... Enfim, tudo isso foi
ocultado durante toda a série. Ryan Hardy também é parcialmente igual a Westan,
porém nos últimos capítulos, vai surgindo informações sobre ele, quem é sua
família, o que é essa tal maldição da morte que o cerca e entre tantas coisas. Resultado: Westan e Hardy formam uma dupla e tanto.
Outra personagem que eu gostei muito foi a agente Parker,
que apesar de se mostrar um tanto incompreensível no começo da série, acaba
tornando-se tão essencial quanto Mike ou Hardy. Diferentemente desses dois
agentes citados a cima, a vida de Parker é mais exposta durante o seriado, o
que nos faz entender seus dramas.
Também há a linda da Clarie Matthews, ex-mulher de Joe e
basicamente “namorada” do consultor Hardy. Tanto o romance de Matthews com Joe
quanto o romance com Hardy aparece muito no decorrer dos episódios. Porém,
obviamente torço muito para tudo dar certo para Ryan e Clarie, que por sinal, é
pra mim, o casal mais lindo da telinha.
Além desse amor, há também a Emma – seguidora de Joe – junto
com Jacob e Paul, que também fazem parte da seita. No começo, Jacob e Paul eram gay, mas na verdade, descobrimos alguns episódios depois que eles são heterossexuais e que tudo era uma encenação. Então Jacob acaba juntando-se a Emma, que mais tarde
descobre o amor de Paul por Jacob. Que enfim, acaba tornando-se um triângulo amoroso. Ufa.
E por último e não menos importante, ainda temos o vilão e
protagonista da série: Joe Carroll. Gente, que vilão! James Purefoy fez uma
atuação e tanto. Sabe aquele personagem que te dá arrepios? Então, Carroll é
exatamente assim. Fora os seus assassinatos baseados em obras literárias, que é
totalmente assustador.
A trilha sonora de “The
Following” é muito boa. Basicamente composta por músicas do gênero rock, as
canções deixam as cenas ainda mais boas, com mais suspense. A fotografia da
série também é muito boa e os episódios são bem equilibrados, com cenas de ação
a todo momento.
Entretanto, a série contém alguns elementos desagradáveis.
Um deles é representação da polícia dos Estados Unidos. Nesta parte de “The Following”, tudo foi muito
mal feito, representando ao contrário a capacidade dos agentes. Toda vez que
acontece algo, vai apenas dois policiais tentar amenizar as maluquices de
Carroll. E o FBI ou a Swat? Nada. O que acaba acontecendo: o serial killer e sua
seita foge, facilmente. E isso acontece durante toda essa temporada.
Outro aspecto que me deixou um tanto incomodado foi a
rapidez de Joe Carrol na formação do seu livro. Em um momento, ele se reúne com
seus “amiguinhos” e um episódio depois, o livro magicamente já está pronto.
Sem noção, totalmente sem noção.
Mas enfim, o seriado é realmente muito bom, possui um roteiro espetacular
e pode deixar o público facilmente viciado na trama criada por Kevin Williamson
e Marcos Siega. Como eu havia citado na resenha do episódio piloto de "The Following": A. SÉRIE. DO. ANO.
Episódio favorito: 1x01 (Pilot).
A série foi renovada recentemente e ganhará uma segunda temporada no primeiro semestre de 2014. Haja paciência para esperar tanto...
A série foi renovada recentemente e ganhará uma segunda temporada no primeiro semestre de 2014. Haja paciência para esperar tanto...
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