quinta-feira, 4 de julho de 2013

Resenha: Bruxos e Bruxas, de James Patterson e Gabrielle Charbonnet













No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração. E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade que não está nada longe de nós.

   Nesta resenha, vai parecer que eu odiei a obra e que queimei ela logo depois de finalizar a 
leitura, mas CALMA, ela não é tão ruim assim! Mesmo assim, falei mais dos pontos negativos... Let's go? 
   Vamos logo aos dois fatores que fizeram o livro receber três estrelas?... Primeiramente, foi a narração - vaga e nada empolgante logo no início da obra - e em segundos lugar: o desfecho do primeiro volume da série. Eu realmente fiquei surpreso com o uso da linguagem coloquial durante o desenvolvimento da obra. Com capítulos pequenos, de no máximo três folhas, Patterson e Charbonnet narram a história como se fosse um livro para crianças. Não sei exatamente como funciona a criação de uma obra com dois escritores. Mas um coisa eu tenho certeza: isso não pode agradar a todos.
   Conhecendo um pouco da narrativa do norte-americano Patterson, tenho um palpite sobre quem escreveu “mais”, digamos assim, foi a roteirista Charbonnet. Não que eu esteja desprezando a forma como a autora tratou a história, muito menos querendo passar a ideia de que se o livro fosse escrito somente por Patterson, ele sairia melhor, mas sim querendo chegar a uma conclusão simples: os dois autores não souberam equilibrar e ter química suficiente para escrever “Bruxos e Bruxas”. Com isso, tive a impressão de que o primeiro volume ficou inacabado, mal revisado – o que consequentemente fez do desfecho da obra, um "não desfecho" – mas sim, uma pequena “brecha”, para fazer o leitor continuar acompanhando a série. Que novidade né? 
   Mas continuando...“Bruxos e Bruxas” é uma montanha russa, mas não daquela original ,que possui pontos altos e baixos equilibrando o passeio, e sim aquela desequilibrada, que tem apenas dois pontos altos, e dez baixos (Exemplo). O que basicamente faz o leitor não desistir do livro no meio da leitura é: (1) um mistério em torno da profecia dos irmãos Allgoods (O que provavelmente vai ser a base para o restante da série) e (2) a construção dos personagens. Se tem um fator que me deixou satisfeito, pode apostar que foi justamente esse! With e Wisty formam, sem dúvidas, uma dupla e tanto!
   Mas enfim, neste primeiro volume da série temos uma história bem limitada - mas que PODE romper fronteiras nos próximos volumes -.  Se você gosta de uma aventura light, com uma narrativa simples, indico totalmente o livro! Já se você não curte muito ficção, espere um pouco, pois a obra vai ser adaptada para a telona! 

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