sábado, 8 de setembro de 2012

Resenha: A Pirâmide Vermelha, de Rick Riordan


Título: A Pirâmide Vermelha
Autor: Rick Riordan
Páginas: 445
Ano: 2010
Editora: Intrínseca

Desde a morte de sua mãe, Carter e Sadie viveram perto de estranhos. Enquanto Sadie viveu com os avós, em Londres, seu irmão viajava pelo mundo com seu pai, o egiptólogo Dr. Julius Kane. Uma noite, o Dr. Kane traz os irmãos juntos para uma experiência de “pesquisa” no Museu Britânico, onde ele espera para acertar as coisas para sua família. Ao contrário, ele liberta o deus egípcio Set, que expulsa-lo ao esquecimento e forças das crianças a fugir para salvar suas vidas. Logo, Sadie e Carter descobre que os deuses do Egito estão acordando e, o pior deles – Set – tem a sua visão sobre os Kanes. Para detê-lo, os irmãos embarcam em uma perigosa viagem em todo o mundo – uma busca que traz os cada vez mais perto da verdade sobre sua família e seus vínculos com uma ordem secreta que existiu desde o tempo dos faraós.
   Como não elogiar a escrita inteligentíssima de Rick Riordan? Pois é, não tem como!
  “A Pirâmide Vermelha” é o primeiro volume da trilogia “As Crônicas dos Kane”, que promete agradar a leitores de todas as idades.
   O livro é uma transcrição de relatos que ora é feito por Sadie, ora por Carter. Juntos, eles precisam deter Set e tentar resgatar seu pai, Julius, e para isso, contam com a ajuda de: Bastet, Amós, Zia, o shabti Doughboy, fora a magia, que está sempre ao lado da família Kane.
   A obra tem um ritmo muito bem construído, com ação a todo momento e muito diálogo – o que já é de se esperar do autor.
  Riordan criou uma história magnífica neste livro. A maioria das informações sobre mitologia egípcia contidas no livro são verdadeiras, o que torna uma leitura mais complexa. É realmente uma aula e tanto sobre mitologia! Para quem gosta do assunto, com certeza vai gostar do livro também.
  O início da história tem um ritmo rápido, mas o meio da trama é um pouco lenta, o que faz o leitor ficar sem vontade de ler os próximos capítulos. Mas calma! Isso é uma maldição passageira! É só você ter um pouco de paciência, que a leitura flui normalmente aos poucos, voltando a narrativas incríveis.
  Infelizmente, encontrei erros gramaticais na obra, mas nada que dificulte ou atrapalhe a leitura.
  Como a história é bem complexa, com informações a todo momento, eu recomendaria que você anotasse os personagens, deuses e outros elementos, que ao decorrer do livro vaão surgindo. Essa é uma dica para você não se perder muito na história e ter quer voltar algumas páginas para saber o que é tal coisa.
  Ainda assim, senti falta de alguma coisa, não sei o que exatamente, mas acho que a trama não foi bem desenvolvida no meio do livro. Espero que não aconteça isso em “O Trono de Fogo”, segundo volume da trilogia.
  “A Pirâmide Vermelha” é uma aventura fantástica. Recomendo muito para quem curte um bom livro sobre mitologia. Leiam!

Minha nota é...

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