quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Resenha: Nada é para sempre, de Ali Cronin


Título: Nada é para sempre.
Autora: Ali Cronin.
Ano: 2012.
Páginas: 272.
Editora: Seguinte.

Cass tem um namorado infiel. Ollie é o cara que fica com praticamente todas as garotas. Jack é louco por esportes. Ashley não é o tipo que leva quase nada a sério. Donna adora uma festa. Rich é o cara que todo mundo duvida que seja hetero. Já Sarah, a protagonista desse primeiro livro, é a menina que todo mundo implica por ser  muito certinha certinha – mas tudo que Sarah quer é o cara ideal.
E em uma viagem, ela acaba o encontrando. Joe, um garoto mais velho e bonito, que mora em Londres. 
Será que esse amor de verão vai durar? Acompanhe esta emocionante história de 7 adolescentes.


 "Nada é para sempre" é um livro gostoso de ler. Tem uma história engraçada e simples. E pelo fato de focar nos temas "amizade" e "amor", a série acabou me conquistando, mas não tanto assim...
   Achei a narrativa de Ali Cronin bem desenvolvida. Nada muito enrolada, tudo muito direto. E isso combinou com o tema da história. Os personagens foram construídos de uma maneira simples também. Até porque deve ser um trabalho difícil manter um diálogo equilibrado entre 7 adolescentes em um livro só. 
  "Nada é para sempre" termina de uma maneira um pouco "covarde". Na verdade, o livro não tem exatamente um fim construído. O que a autora fez foi deixar algo suspenso no ar, pra fazer o leitor ficar ansioso e acabar comprando o segundo volume da série. 
   Eu confesso que não gosto muito disso, mas em alguns casos acaba dando certo. Já com este livro não funcionou, pois uma das grandes perguntas de todo a obra - que é: Sarah realmente encarou a realidade e esqueceu o maldito Joe, ou ela ainda continuou com sua imaturidade e o manteve em sua cabeça? - sem resposta. Esse, sem dúvidas, é o ponto negativo mais notável em toda a obra. 

"Gritinhos e uma salva de palmas de Donna e Ash. Tão maduras, aquelas duas. Revirei os olhos para elas, mas, para ser sincera, estava adorando finalmente ter uma história de sexo para contar."
- Página 36. 

   O clichê também é um ponto negativo - pelo menos pra mim - , mas não chega a incomodar muito. E como a história do livro é sobre adolescentes, eu já sabia que encontraria o clichê, então não liguei muito. 
   Não é um livro que vá mudar sua vida, mas é uma história muito boa de ler. Eu quis matar a Sarah umas mil vezes, mas ela estava cega de amor, então dei um desconto. 
   Mas enfim, acho que "decepção" é a palavra que caracteriza "Nada é para sempre". Confesso que o primeiro livro da série é bem morno. Mas mesmo assim, irei ler os outros volumes da série, pra saber aonde toda essa amizade vai dar, e claro, acompanhar as aventuras desse grupo!  

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