Nora e Patch pensavam que
seus problemas tinham ficado para trás. Hank estava morto, e seu desejo de
vingança não precisava ser levado adiante. Na ausência do Mão Negra, porém,
Nora foi forçada a se tornar líder do exército nefilim, e era seu dever
terminar o que o pai começara — o que, essencialmente, significava destruir a
raça dos anjos caídos. Destruir Patch. Nora nunca deixaria isso acontecer,
então ela e Patch bolam um plano: os dois farão com que todo mundo acredite que
não estão mais juntos, manipulando, dessa forma, seus respectivos grupos. Nora
pretende convencer os nefilins de que a luta contra os anjos caídos é um erro,
e Patch tentará descobrir tudo o que puder sobre o lado oposto. O objetivo
deles é encerrar a guerra antes mesmo que ela venha a eclodir. Mas até mesmo os
melhores planos podem dar errado. Quando as linhas do combate são finalmente
traçadas, Nora e Patch precisam encarar suas diferenças ancestrais e decidir
entre ignorá-las ou deixá-las destruir o amor pelo qual sempre lutaram.
E uma hora o fim chega. Após se apaixonar, descobrir quem assassinou seu pai e tornar-se
a líder do exército neflim, chegou o momento de Nora decidir entre Patch e os
de sua espécie...
Sempre é assim né? Uma hora ou outra, uma escolha tem que ser
feita. E essa grande escolha, foi, na verdade, algo confuso e decepcionante.
Pra começar,
senti uma certa dificuldade na narrativa de Becca Fitzpatrick logo no começo deste
volume da série. A autora preocupou-se mais com uma descrição detalhada do que
com uma narrativa mais carregada de emoção. Diferentemente dos outros volumes de
“Hush, Hush”, em “Finale”, tudo acaba tornando-se um
obstáculo para a Nora, o que enjoa muito rápido - apesar de possuir muito mistério e revelações a cada capítulo.
"Estávamos às vésperas de um conflito perigoso e mortal. Eu não ia
ficar suavizando as coisas, nem ignorar o que estava acontecendo. Estava pronta
para lutar. Pela liberdade dos nefilins. E pela minha."
Página 147.
Página 147.
Algo que me
chamou muito a atenção em especial neste livro foi a evolução de Fitzpatrick na
elaboração dos personagens, que apesar de possuir basicamente os mesmos (Nora,
Patch, Vee, Scott e Marcie), em “Finale”
dá para sentir realmente os sentimentos e dramas de cada personagem – algo que
ficou um pouco distante nos outros livros de “Hush, Hush”.
Porém,
em um determinado momento, Nora começou a me estressar e até Patch me irritou
um pouco. Marcie Miller continua a mesma insuportável de sempre, porém tem um
destaque maior em “Finale”. Já Vee, para a minha infelicidade, aparece bem pouco, mas continua sendo a mesma
amiga de sempre, só que dessa vez ela possui uma novidade/segredo (que foi nada
incerto). E por último e não menos importante, temos Scott, que infelizmente também
não aparece muito.
"- Você veste essas
roupas para impressionar - falei, em tom de aprovação.
- Não, Anjo. - Ele se inclinou e mordeu de leve a minha orelha. - Eu tiro a roupa para impressionar."
- Não, Anjo. - Ele se inclinou e mordeu de leve a minha orelha. - Eu tiro a roupa para impressionar."
Página 301.
“Finale” não possui um final épico, muito
menos de tirar o fôlego, porém Fitzpatrick soube criar um bom desfecho para a
série. “Hush, Hush” não tornou-se
minha série favorita, mas foi uma boa leitura, leve e descontraída.
E sim, eu
indico a série. Mesmo agradando muito mais ao público feminino, “Hush, Hush” vai acabar “capturando” os
homens com um pouco de facilidade. Sem dúvidas, uma boa leitura. Indico!
LIVROS RESENHADOS DO MESMO ESCRITOR:
Sussurro (Hush, Hush #1)
Crescendo (Hush, Hush #2)
Silêncio (Hush, Hush #3)
LIVROS RESENHADOS DO MESMO ESCRITOR:
Sussurro (Hush, Hush #1)
Crescendo (Hush, Hush #2)
Silêncio (Hush, Hush #3)
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