Depois de pegarem um gostinho por sangue quando crianças, João (Jeremy Renner) e Maria (Gemma Arterton) se tornaram vigilantes extremos, determinados a defender seu povo . Agora, sem que eles saibam, João e Maria passaram a ser a caça e têm que enfrentar um mal muito maior do que as bruxas… seu passado.
Está na moda adaptar clássicos infantis. Porém
não é todos os filmes adaptados que são bons. E no caso de “João e Maria – Caçadores de Bruxas”, não é diferente não. O filme pode ser considerado facilmente uma afronta à indústria cinematográfica.
Primeiramente: o elenco não impressiona em nada. Jeremy
Renner - ator que interpreta João na trama - é o que chega mais perto da melhor
atuação do filme. Já a atuação de Gemma Arterton – mais conhecida como a Agente
Fields da franquia 007 – é desastrosa. Só isso: desastrosa. Se duvidar, os
personagens secundários fazem um trabalho melhor do que Renner e Arteton, protagonistas.
O que me irritou muito foram as cenas superficiais de ação e
mortes. Todas elas mal feitas. E apesar do filme possuir uma fotografia boa, os
efeitos especiais são péssimos, dignos de produções de baixa qualidade. Ou
seja: o filme me decepcionou muito neste aspecto e em todos os outros, praticamente. “João e Maria - Caçadores
de Bruxas” possui apenas dois pontos positivos. O primeiro: o filme tem duração de uma hora e
vinte minutos, o que me fez odiar um pouco menos a produção. E segundo: o
trailer é incrível. Só não sei como isso pode acontecer, pois o filme é
péssimo. Sobre a trilha sonora, achei
importante e essencial para as cenas de ação, porém, não eleva a qualidade da trama.
Enfim, qualquer produção independente e de baixo
investimento consegue ser mais real e empolgante do que “João e Maria – Caçadores de Bruxas”. Um grande exemplo é “Indomável Sonhadora”, que mesmo sendo um filme independente, pode ser
considerado um dos melhores filmes do ano. Diferentemente deste clássico recém-adaptado,
que é incrivelmente ruim. Infelizmente não indico, acho uma total perda de tempo.
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