Não é fácil ser criança. E ninguém sabe disso melhor do que Greg Heffley, que se vê mergulhado no ensino fundamental, onde fracotes subdesenvolvidos dividem os corredores com garotos que são mais altos, mais malvados e já se barbeiam.
Em “Diário de um banana”, o autor e ilustrador Jeff Kinney nos apresenta um herói improvável. Como Greg diz em seu diário: “Só não espere que eu seja todo ‘Querido diário’ isso, ‘Querido diário’ aquilo.”
Para nossa sorte, o que Greg Heffley diz que fará e o que ele realmente faz são duas coisas bem diferentes.
"Diary of a Wimpy Kid": uma ótima história para praticar inglês!
O que me deixou muito surpreso logo de cara foi a narrativa de Kinney, que é incrivelmente simples. Apesar de ser assim (a narrativa), em algumas história/contos do livro, fiquei um pouco perdido, mas isso aconteceu pelo fato de ser em inglês. Então não é o escritor que fez uma confusão e sim eu que não compreendi. Mas também temos as ilustrações, que ajuda muito também a entender a obra. Então é um pouco difícil ficar perdido totalmente.
A edição do livro é ótima. Primeiramente: o que é essa capa dura? Simplesmente incrível. Fora a edição, que ficou ótima também. Toda detalhada, dividida em meses e dias. Enfim, a editora Amulet Books fez um ótimo trabalho!
Além desses fatores positivos, a obra tem um tema muito leve - no sentido de ler -, que é uma fase por qual quase todos passamos na vida: escola. Com isso, "Diary of a Wimpy Kid" torna-se um leitura leve e prazerosa, fazendo os acontecimentos seguirem a mesma linha de raciocínio da narrativa: descontraída.
"I'll be famous onde day, but for now I'm stuck in middle school with a bunch of morons" ("Eu vou ser famoso um dia, mas por enquanto eu estou preso no ensino fundamental com um bando de idiotas)"
- Tradução livre.
Apesar de eu ter gostado do livro, acho que a obra é mais direcionada para o público juvenil, e não para adolescentes - o que me fez dar nota "3" -. Se o livro retratar cada ano da vida de Greg, possivelmente os volumes 5, 6 e 7 poderá agradar mais ao público que está acostumado com uma narrativa mais elaborada e direta.
Mas enfim, foi uma experiência incrível ler em inglês. Das 218 páginas da obra, devo ter compreendido pelo menos 200, e isso foi incrível para mim. Sem dúvidas, um ótimo livro para exercitar o seu inglês e se divertir um pouco. Recomendo. Ansioso pelo próximo volume!
Obs: para quem quer saber mais como foi a minha experiência ler em inglês, pretendo escrever um post mais direcionado com as técnicas que usei na leitura ainda este mês! Aguardem!
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